terça-feira, abril 06, 2010

um fado florestal

encontro-me a trilhar caminhos estranhos. daqueles que nunca se adivinha o final. por ser tarde, desvio-me do trilho principal à procura de um abrigo. não. algo que soa a diferente. um díptico ou uma onomatopeia ao longe, naquela distância que te leva à impaciência.
um cerrar de olhos deve resolver a situação. sim. mas não completamente que já é noite. sussurro às folhas e aos habitantes do escuro que agora me envolve uma frase enigmática. para mim e não para eles.
foi assim que passei no exame.

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