quinta-feira, fevereiro 18, 2010

o sopro do vento

caminho lentamente e revejo tudo. mais à frente no tempo, sinto o sol a bater-me na face. deparo-me sozinho num campo de areia. eu e o vento. limpando as lentes constato que a lua está ao meu alcance. não estou só, penso. queria escrever mas só tenho grãos de areia e os meus dedos. chega o desmaio. trepido. arrebito. foi o meu companheiro de viagem, o vento.
se faz favor.

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