terça-feira, janeiro 27, 2009

Correio

um postal de memórias póstumas. Num céu cinza, nuvens de prata, ouço a chuva bater na janela de madeira carunchada. Lá fora nevoeiro denso. Os assobios melodiosos do vento acalmam-me. Tranporto-me para o sótão envolto num perfume conhecido. Mofo. Livros e camas antigas. Nas frestas do tecto e das paredes caiadas o vento torna a assobiar. Olho pela janela novamente. Vidros embaciados.

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