quinta-feira, novembro 30, 2006
2006-45 = 1961
pois é...
Em 1961 a Grã-Bretanha, depois de acesas discussões, entrou para a CEE, hoje União Europeia. Era então “A Europa dos Seis”.
A 20 de Janeiro JFK toma posse para a Presidência dos Estados Unidos.
A 15 de Fevereiro são criadas as Forças Armadas de Libertação do Vietname do Sul.
A 23 de Fevereiro o Conselho de Segurança da ONU emite a primeira resolução condenatória da política colonialista de António Oliveira Salazar.
A 12 de Abril Yuri Gagarin torna-se no 1º homem a ir ao espaço.
A 17 de Abril dá-se a Invasão à Baía dos Porcos, por exilados cubanos com auxílio da CIA que termina em desastre a 19 de abril.
Phill Hill vence o Campeonatode Fórmula 1.
Ernest Hemingway morre a 2 de Julho.
isto tudo porque este é o 45º post.
domingo, novembro 26, 2006
as grandes questões
do nosso tempo :
http://www.youtube.com/watch?v=xL1D72U0uIQ
"quando a liderança é forte e é capaz não há guerras!"
http://www.youtube.com/watch?v=xL1D72U0uIQ
"quando a liderança é forte e é capaz não há guerras!"
terça-feira, novembro 21, 2006
segunda-feira, novembro 20, 2006
Strawberry Fields
é o que falta aqui ao alasca. Estamos frios, congelados até. Sinal da mudança dos tempos, ou do clima. O que me assusta muito. O clima a mudar não é grande pistola como se diz cá na terra.
A falta de respeito pela natureza ganhou contornos impensáveis, e é fundamental começarmos a fazer alguma coisa. é um movimento que urge criar, é preciso juntar a malta que gosta das "promenades" pela natureza,pelo campo, pela praia e pelo mar. E quem sabe ir para a rua, numa espécie de revolta de um movimento independente, não sei. Uma manifestação organizada, a chamar a atenção de todos. Fazer ver as nossas idéias sobre o ambiente.
Podem dizer que somos poucos, que a nossa terra é pequena, mas "god dam´it" é assim que se começam as coisas. Somos poucos,pequenos mas batemos o pé e ficamos de consciência tranquila. É uma idéiazita só.
Só de solitário, li outro dia na "Sábado" (nome original para uma revista...) que um homem qualquer estudioso iria passar 3 anos (!!!) numa caverna qual Neanderthal. é um objectivo ambicioso para quem quer ter uma idéia do que se passa no cérebro humano durante tanto tempo de reclusão. Vamos a ver se o homem não morre de tédio..ou mesmo de solidão. O Alasca era um bom sítio para ele tentar isso mesmo. Tanto tema interessante para estudo e ele virou-se para a solidão. eu pensava que o homem como animal racional e algumas vezes animal não racional sentia sempre necessidade de companhia. Mas isto sou eu a escrever sozinho em frente a um ecrã.
Ecrã de televisão. e não só. há também de computador,de telemóvel de 3ª e 4ª geração. isto para dizer que a dependência dos ecrãs (e adjancentes diga-se) está aí com a força toda. Estes últimos anos foram pródigos na chamada globalização e encurtamento de distâncias entre nós todos. E como tudo há o lado negativo e o positivo. Temos é de conciliar é as duas coisas..o que anda por aí no mundo virtual e a nossa parte outdoor, que nada tem a ver com a televisão,o computador e os telemóveis. São dois mundos perfeitamente compatíveis. ou não ?
"Let me take you down
Cuz i´m going to Strawberry Fields
Nothing is real, and nothing to get hung about
Strawberry Fields forever.."
A falta de respeito pela natureza ganhou contornos impensáveis, e é fundamental começarmos a fazer alguma coisa. é um movimento que urge criar, é preciso juntar a malta que gosta das "promenades" pela natureza,pelo campo, pela praia e pelo mar. E quem sabe ir para a rua, numa espécie de revolta de um movimento independente, não sei. Uma manifestação organizada, a chamar a atenção de todos. Fazer ver as nossas idéias sobre o ambiente.
Podem dizer que somos poucos, que a nossa terra é pequena, mas "god dam´it" é assim que se começam as coisas. Somos poucos,pequenos mas batemos o pé e ficamos de consciência tranquila. É uma idéiazita só.
Só de solitário, li outro dia na "Sábado" (nome original para uma revista...) que um homem qualquer estudioso iria passar 3 anos (!!!) numa caverna qual Neanderthal. é um objectivo ambicioso para quem quer ter uma idéia do que se passa no cérebro humano durante tanto tempo de reclusão. Vamos a ver se o homem não morre de tédio..ou mesmo de solidão. O Alasca era um bom sítio para ele tentar isso mesmo. Tanto tema interessante para estudo e ele virou-se para a solidão. eu pensava que o homem como animal racional e algumas vezes animal não racional sentia sempre necessidade de companhia. Mas isto sou eu a escrever sozinho em frente a um ecrã.
Ecrã de televisão. e não só. há também de computador,de telemóvel de 3ª e 4ª geração. isto para dizer que a dependência dos ecrãs (e adjancentes diga-se) está aí com a força toda. Estes últimos anos foram pródigos na chamada globalização e encurtamento de distâncias entre nós todos. E como tudo há o lado negativo e o positivo. Temos é de conciliar é as duas coisas..o que anda por aí no mundo virtual e a nossa parte outdoor, que nada tem a ver com a televisão,o computador e os telemóveis. São dois mundos perfeitamente compatíveis. ou não ?
"Let me take you down
Cuz i´m going to Strawberry Fields
Nothing is real, and nothing to get hung about
Strawberry Fields forever.."
sábado, novembro 18, 2006
quarta-feira, novembro 15, 2006
Life vs Death
Saddam Hussein foi sentenciado à morte há uns dias atrás. Morte por enforcamento. é como todos sabem, uma decisão altamente discutível e que dá para muitos panos e muitas mangas. Lençóis até.
Por um lado temos os defensores da vida, e por outro os que não mostram misericórdia perante figuras históricas e de forma incontestável (para alguns claro) sentenciam o ex-ditador iraquiano à morte.
Da mesma maneira que na II Guerra Mundial os nazis chacinaram milhões de judeus e por isso foram condenados à morte pelo Tribunal de Nuremberga, neste caso Saddam Hussein é condenado pelos actos terríveis e maléficos que cometeu durante décadas no Iraque.
É discutível também a imparcialidade do tribunal e a sua legitimidade. Se formos a ver as coisas a guerra no Iraque é muito questionável, desde logo pela sua finalidade. Adiante.
Saddam Hussein merece morrer pelo terror instalado ao longo de anos e anos,pela miséria que submeteu ao povo iraquiano e sobretudo pela falta de respeito à vida. Podem dizer que estou a ser radical e a descer ao mesmo nível do ex-ditador. Agora pensem nos desgraçados dos judeus e nas descrições e relatos dos prisioneiros de Auschwitz, façam o paralelo com os sobreviventes (sim isso mesmo porque não morreram no período de poder de SH) iraquianos e digam lá se nestes casos tão excepcionais a regra é essa. Muito bem eles não estiveram em cativeiro,não sofreram as agruras dos judeus na II GM, mas passaram fome,as etnias (quais não sei,já são pormenores que me escapam) foram elas também massacradas,as condições de vida ,sociais e religiosas foram muito desrespeitadas.
Não podemos deixar passar incólume SH. O mesmo fariamos se Adolf Hitler não se tivesse suicidado e fosse julgado em Nuremberga. Basta este exemplo para perceberem o alcance da situação.
adenda
vale sempre a pena recordar alguém pela sua excelência. Este segmento de 8m13s é a melhor homenagem. Um "must see", ou melhor um "must hear".
http://www.youtube.com/watch?v=3HqQoLq5c2c
Concert for George Harrison,2003, by Anoushka Shankar
http://www.youtube.com/watch?v=3HqQoLq5c2c
Concert for George Harrison,2003, by Anoushka Shankar
For you only
http://www.youtube.com/watch?v=RJYW97qvpD8
a excelência em pessoa, no palco, através da maravilha da partilha de vídeos da comunidade internauta.
The Quiet One - George Harrison
My Sweet Lord
a excelência em pessoa, no palco, através da maravilha da partilha de vídeos da comunidade internauta.
The Quiet One - George Harrison
My Sweet Lord
segunda-feira, novembro 06, 2006
sábado, novembro 04, 2006
la revancha
http://dn.sapo.pt/2006/11/04/opiniao/tao_boas_series_ma_televisao.html
enfim,o retrato mais fiel da televisão portuguesa.
e andamos nós a tentar ver boas séries, e só nos calham os tais formatos desinteressantes referidos no link.
e andamos nós há anos a ser vítimas dos Directores de Programação que ano após ano metem "água na poça", fazem asneiras de meia noite e só olham para shares,audiências. E a boa televisão passa ao lado deles. Não é bem ao lado,é mais de madugada (ao menos passam, tarde e a más horas mas passam)..
o exemplo da série " Seinfeld" há 8/9 anos atrás na TVI é um deles. Uma série já naquela altura aclamada pela crítica e premiada com Emmys (óscares da TV) passava (des)continuamente a altas horas da noite...
E o que dizer dos formatos de debate,apresentação de telejornais ? São cópias cinzentas e desinteressantíssimas e desactualizadas.
Veja-se o congénere francês do Telejornal,vejam o "Hard Talk" (BBC) e tenham em mente os cenários,as roupas e o conteúdo...
e se eu me puser a falar da RTP-Açores nunca mais saio daqui..
enfim,o retrato mais fiel da televisão portuguesa.
e andamos nós a tentar ver boas séries, e só nos calham os tais formatos desinteressantes referidos no link.
e andamos nós há anos a ser vítimas dos Directores de Programação que ano após ano metem "água na poça", fazem asneiras de meia noite e só olham para shares,audiências. E a boa televisão passa ao lado deles. Não é bem ao lado,é mais de madugada (ao menos passam, tarde e a más horas mas passam)..
o exemplo da série " Seinfeld" há 8/9 anos atrás na TVI é um deles. Uma série já naquela altura aclamada pela crítica e premiada com Emmys (óscares da TV) passava (des)continuamente a altas horas da noite...
E o que dizer dos formatos de debate,apresentação de telejornais ? São cópias cinzentas e desinteressantíssimas e desactualizadas.
Veja-se o congénere francês do Telejornal,vejam o "Hard Talk" (BBC) e tenham em mente os cenários,as roupas e o conteúdo...
e se eu me puser a falar da RTP-Açores nunca mais saio daqui..
quinta-feira, novembro 02, 2006
nos confins
do mundo existia um miúdo, de seu nome Pedro que gostava de jogar à bola. O sol nascia e já Pedro se encontrava no pátio a dar uns pontapés, e a arranjar novos truques. Jogava
à bola,subia às arvores,brincava com o cão.
O vento murmurava ao seu ouvido que o seu destino era ser o melhor. Mas não a jogar à bola. Éolo é um Deus, e um Deus não se permite descer tão baixo. A bola foi, assim, deixada de parte.
Pedro seguiu em frente,pelos becos e vielas da vida, apanhando dali e dacolá, rechassando uma ou outra adversidade,gritando de alta voz contra as intempéries. Ao chegar a um cruzamento, deparou-se com um sinistro ser. Negro,estéril e tão forte que pensou ser o fim.
Levantou-se após uma refrega tão forte como um tremor de terra,tão violento como a erupção de um vulcão,tão desgastante como uma subida aos Himalaias.
Foi ali que Pedro foi o melhor. Foi ali que conseguiu ver. Foi ali que a vida foi mais poderosa. Como sempre.
à bola,subia às arvores,brincava com o cão.
O vento murmurava ao seu ouvido que o seu destino era ser o melhor. Mas não a jogar à bola. Éolo é um Deus, e um Deus não se permite descer tão baixo. A bola foi, assim, deixada de parte.
Pedro seguiu em frente,pelos becos e vielas da vida, apanhando dali e dacolá, rechassando uma ou outra adversidade,gritando de alta voz contra as intempéries. Ao chegar a um cruzamento, deparou-se com um sinistro ser. Negro,estéril e tão forte que pensou ser o fim.
Levantou-se após uma refrega tão forte como um tremor de terra,tão violento como a erupção de um vulcão,tão desgastante como uma subida aos Himalaias.
Foi ali que Pedro foi o melhor. Foi ali que conseguiu ver. Foi ali que a vida foi mais poderosa. Como sempre.
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