quinta-feira, novembro 02, 2006

nos confins

do mundo existia um miúdo, de seu nome Pedro que gostava de jogar à bola. O sol nascia e já Pedro se encontrava no pátio a dar uns pontapés, e a arranjar novos truques. Jogava
à bola,subia às arvores,brincava com o cão.
O vento murmurava ao seu ouvido que o seu destino era ser o melhor. Mas não a jogar à bola. Éolo é um Deus, e um Deus não se permite descer tão baixo. A bola foi, assim, deixada de parte.
Pedro seguiu em frente,pelos becos e vielas da vida, apanhando dali e dacolá, rechassando uma ou outra adversidade,gritando de alta voz contra as intempéries. Ao chegar a um cruzamento, deparou-se com um sinistro ser. Negro,estéril e tão forte que pensou ser o fim.
Levantou-se após uma refrega tão forte como um tremor de terra,tão violento como a erupção de um vulcão,tão desgastante como uma subida aos Himalaias.
Foi ali que Pedro foi o melhor. Foi ali que conseguiu ver. Foi ali que a vida foi mais poderosa. Como sempre.

1 comentário:

shark disse...

Obrigado primo!

Um abraço