sexta-feira, setembro 16, 2011
brancos
sentidos perdidos. ao de leve, o escrevinhar de um lápis nº2 alerta-me. as veias saltam e definham lentamente, como uma fogueira comunitária. a acreditar na previsão, todos regressaremos ao estado mais puro. o branco.
quinta-feira, setembro 01, 2011
Nimbus
o poderio da nuvem contrasta com a sua cor esbranquiçada. estrangulada, segue o seu rumo sem desvios. na linha que define o fim do mundo uma marca. de cimento, batida pelas horas. o ziguezaguear bruto, o tornear suave e ligeiro e a dança pedem para tornar este momento indefinido e em loop. uma loura e um escrito velho giram à minha volta. um postal no cimo do monte, coberto de um nevoeiro denso e escuro.
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