sexta-feira, janeiro 15, 2010

rabiscos

a poeira paira. a nuvem levita. o poder de uma palavra. cheguei tarde à cama, e debrucei-me para levantar uma caneta. rasguei uma folha branca e, nos pedaços caídos do chão, decidi desenhar a alma. indesejável. impossível até.
até onde é possível rabiscar a alma ? não sei.
deito-me e entrego-me aos golpes de vista de quem está em vias de adormecer.
suposições e tentativas infrutíferas de escrever.

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