cedo ao escuro. o ranger do chão de madeira, o bafio e aquele espanta-espíritos não me deixam adormecer. do outro lado do quarto uma sombra deitada na cama. lá fora sinto o miar dos gatos e os ramos das árvores. à medida que habituo os meus olhos à escuridão, olho fixamente para o chão. tapetes. velas. a disposição familiar das roupas e das malas. levanto a cabeça, para encontrar na parede caiada de branco, uma pintura.
Sorrio e deixo-me levar pelo sono.
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