segunda-feira, maio 09, 2011

rumo a Este

o vento leva-me pelo mar fora e rodeia-me de estrelas cadentes e de um céu luminoso como nunca antes visto. num quotidiano preenchido de azul e a vastidão oceânica, consigo encaixar tudo como um simples puzzle.
o sol bate no contraplacado em movimentos pendulares. a madeira do quarto de popa range e o marulho revolve e envolve tudo.
atemorizado por um certo vazio da noite, desço o lance de escadas e dou comigo envolvido por uma escuridão que, incrivelmente, é reconfortante. adormeço.